A América tem um plano secreto para controlar a china. Chama-se pizza com crosta de cachorro quente, tempura de camarões e maionese.

É já sobejamente conhecido o fascínio mórbido desta blog pela cultura gastronómica americana. Quem se lembra de juntar manteiga de amendoim com bacon? Quer dizer o Neil Armstrong pisou a lua, e recebe uma comenda, então que condecoração merece o tipo que se lembrou de juntar pretzels com chocolate? Quer dizer.
Porém, esta autêntica arte do inusitado atingiu um novo máximo histórico. Poder-se-ia pensar que só um americano estaria preparado para atingir tal nível de bizarrice, mas desenganem-se aqueles que não acreditam que a China é a próxima grande cena, pois é precisamente deste país que vos apresento em primeira mão a pizza com crosta de chachorro quente, camarões tempura e maionese. Tal como a foto, tragicamente, documenta.
Estará a América de fato a perder todo o élan para o país do eu também faço, só que mais barato? 
Hoje em dia, falam-se e montam-se todo o tipo de teorias da conspiração, mais ou menos todas elas andam à volta dos chineses ou comprarem muitos dólares, ou dívida em dólares, ou créditos em dólares, ou o controle do ouro para depois fazer implodir o dólar, e tornar aquele metal precioso como a moeda de troca internacional, que por sinal estaria maioritariamente na mão dos chineses.
Amigos, nenhuma destas teorias da conspiração são tão assustadoras como uma pizza com crosta de cachorro quente, com tempura de camarão e maionese. Eu rendo-me já. Levem-me o dólar que tenho numa moldura lá no escritório, mas poupem-me, por favor.
Por isso, não imaginam a minha enorme surpresa quando descubro que a cadeia que comercializa esta pizza assassina é não mais, nem menos do que a Pizza Hut, que por uma estranha coincidência é americana.
Afinal o plano é muito mais maquiavélico do que pensava originalmente. Na linhagem da da operação Tempestade no Deserto, nos anos 90 no Iraque, surge a mais séria ameaça ao império chinês, a pizza com crosta chachorro quente, camarões tempura e maionese.
Depois de quase 50 anos a matarem-se uns outros com comida, os americanos finalmente perceberam que a melhor estratégia militar é envenenar os países que podem de algum forma representar uma ameaça ao seu território ou à sua economia. Nesta guerra, não há estátuas de homenagem ao soldado desconhecido, ou imagens incónicas de soldados a colocarem a bandeira da américa. Há apenas um singelo soundbite: entregue em 30 minutos ou o seu dinheiro de volta.





Comentários